A Shoot The Shit não faz logo

Nós queremos construir marcas que geram valor para as pessoas e causam algum tipo de impacto social.

Shoot
3 min readDec 18, 2018

A Shoot The Shit nasceu em 2010 como um simples encontro para conversar sobre ideias e tentar tirá-las do papel. Foi crescendo, virou coletivo de intervenção urbana, saiu na mídia, começou a dar palestras e, em 2015, se tornou uma empresa de verdade e começou a colocar em prática o que hoje explicamos como um estúdio de comunicação para impacto social.

Desde o começo, tinha algo muito claro que conectava todos os projetos: eles deveriam responder à pergunta “que valor isso gera para as pessoas?” com algum tipo de impacto social. E, com isso, não queremos falar apenas sobre as grandes causas como pobreza, fome, mobilidade urbana ou racismo. Elas são obviamente importantes, mas queremos falar também de impacto cognitivo, ao disseminar informações e conscientizar as pessoas, de impacto emocional, ao propor questões para auto-reflexão ou tentar dar aquele up na autoestima, de colaboração e construção de comunidade. Seja isso tudo relacionado a sociedade como um todo ou focado na organização interna de alguma empresa, instituição ou comunidade de pessoas. Isso tudo, sempre voltado para construção de projetos, estratégias e campanhas de comunicação.

Até que, há alguns meses, a Natália Pietzsch, fundadora da empresa que viria a se chamar ARCO, nos perguntou: pessoal, a Shoot The Shit faz marcas?

Se o ser humano tem uma versão da tela azul do Windows, foi mais ou menos isso que aconteceu com a gente na hora. Por algum motivo, até então a gente não tinha considerado isso e ninguém tinha nos perguntado algo assim também. Com dois designers na equipe, que já tinham trabalhado em vários projetos do tipo, qual o motivo para não termos feito isso ainda? Ou melhor, com tantos estúdios foda de design fazendo isso, inclusive vários em Porto Alegre, o que nós teríamos de diferente para entregar?

A resposta já estava lá no início: nossos projetos deveriam responder à pergunta “que valor isso gera para as pessoas?” com algum tipo de impacto social. Nesse caso, no momento de construção de uma marca, isso significaria que ela deveria ter algum tipo de impacto no seu negócio (alguma relação com os ODS da ONU, por exemplo) e trabalhar diretamente com alguma causa, ou estar disposta a inserir isso no projeto desde o planejamento estratégico. Se não fosse assim, não faria sentido para nós, não teria impacto e não seria Shoot The Shit.

Desse questionamento, saiu o primeiro esboço da nossa metodologia, através de um processo colaborativo e conduzido de maneira bem próxima às parceiras da ARCO, que compraram a ideia conosco (alô Nati e Vittoria, adoramos vcs ❤).

Nós sabemos que uma coisa é colocar uma promessa na seção de planejamento estratégico do brandbook da marca, e outra é arregaçar as mangas e ir pra rua fazer algo. Por isso, o encerramento do projeto foi uma ação de colar lambes por Porto Alegre, na tentativa de instigar as pessoas a pensar um pouquinho na sua relação com o lixo. Além disso, todo mês a ARCO entrega pros seus clientes um pequeno cartaz com os medidores de impacto da coleta de resíduos do local, algo que mostra de maneira mais concreta o impacto que o serviço pode ter.

O resultado vocês podem conferir nas fotos. Os lambes vocês podem baixar aqui, imprimir e colar nas suas cidades também para nos ajudar a disseminar a mensagem.

Nós queremos construir mais marcas que geram valor para as pessoas e causam algum tipo de impacto social. Se isso fizer sentido pra você, estamos aqui :)

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Esse texto foi escrito pelo Marcos e enviado para quem segue nossa newsletter no dia 13/12/18.

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Percepções sobre a vida de quem trabalha criando ideias para um mundo melhor. heyshoot.cc

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