Tá acontecendo muita coisa irada por aqui. E é meio triste comentar que tá tudo andando bem por aqui na Shoot enquanto nosso Brasilzão tá no estado que tá, mas enfim, acho que se você assina a news da Shoot é meio que pra ter uma ponta de esperança no que tá rolando.
E é assim que eu me sinto quando olho pra todos os trabalhos que temos nos envolvido nos últimos tempos. Podem me chamar de otimista, mas eu tenho meus motivos e vou curtir compartilhar com vocês alguns deles.
1. De Lage Landen (DLL)
Fizemos essa organização, um Banco, no ano passado, mudar o que estavam pensando enquanto celebração por metas batidas anualmente. No briefing dizia “precisamos celebrar os ~muitos dinheiros faturados nesse ano e vamos fazer um evento pra todos os colaboradores chamado 500mi”.
Olhamos todos os trabalhos sociais que a empresa tem, diz que acredita, faz. Construimos argumentos pra apresentar uma ideia de construir um evento para falar sobre impacto social pra todos os colaboradores da marca.
Foram 3 palestras e mais bate papo pra falar sobre impacto social com Shoot The Shit, Smile Flame e Gabriel Carneiro. Sim, teeeeeeve ceva, mas também teve conteúdo. E no dia posterior ao evento, todos os colaboradores (200) chegaram pra trampar e tinha uma Action Box na mesa de cada um.
Dentro tinha adesivo pra troca de objetos no seu condomínio, imã de geladeira pra conscientizar sobre a separação do lixo em casa e ainda tinha uma parte de uma horta que o banco construiu DENTRO da sua estrutura. Foram 50 vasos de mudinhas de chás construídas pela galera da empresa com ajuda da Horteria, que montou e estruturou toda a ação com a gente. Ou seja, de “vamos celebrar pq grana é bom” mudamos o drive pra “o poder dar pessoas e as microrrevoluções pela cidade”.
Se conseguimos fazer um banco alterar a forma como celebra seu lucro, o que mais podemos fazer?
2. Colégio Farroupilha
Como eu gosto desse Colégio. E olha que eu nunca passei perto de estudar lá. Um Colégio de elite, classe A++++A++++. Porém um colégio que entende a situação de seus alunos e sabe que precisa mostrar muito mais que a bolha em que eles vivem. No final do ano passado conquistamos a conta inteira do Colégio, o que basicamente quer dizer é que estamos influenciando a educação em Porto Alegre. O colégio fez 131 anos ontem e eles nunca haviam feito um trabalho interno de comunicação, nem o clássico endomarketing.
E esse ano lançamos a campanha nivelando todos os colaboradores que trabalham lá. Agora, todos são chamados e tratados como educadores. Não tem mais divisão hierárquica entre professores e demais profissionais. Vocês entendem a loucura disso? Sabe o que mais? Isso não é só discurso da marca. Todo início de ano eles fazem uma Semana de Formação, que seeeempre foi apenas para seus professores. Então junto com a campanha, algumas ações e mudanças foram pensadas, inclusive a semana de formação, que passou a ser para todos os colaboradores da organização. Ah, o perfil do educador do colégio foi construído junto com eles mesmos. Chamamos colaboradores das mais diversas áreas do colégio e desenvolvemos um Mapa de Persona do educador.
E vem mais coisa por aí. Estamos em semana de aprovação do novo conceito criativo e demais ações de validação para a organização e seus alunos, então essa parte fica pra próxima.
Influenciar alunos, colaboradores, diretores, conselheiros, empresários da elite de Porto Alegre a pensarem, refletirem, agirem em favor da sociedade e da nossa cidade. Estamos fazendo isso também.
3. Instituto Gerdau
Essa semana, dia 23, às 17h, será lançada no escritório da Gerdau Porto Alegre o projeto Run For Your City. Um projeto que ajudamos a construir em parceria com o RH e o Instituto Gerdau.
Esse projeto fez algumas coisas incríveis acontecerem e gostaria de dividir com vocês.
Run For Your City é o nome do grupo de corrida de colaboradores da Gerdau. Com toda essa transformação cultural acontecendo na empresa, a busca por qualidade de vida das pessoas que trabalham lá virou uma das prioridades, então chamaram um profissional físico pra auxiliar no desenvolvimento do grupo de corrida.
O que eu achei realmente fantástico é a atitude do Instituto Gerdau, que vai começar a relacionar a quilometragem percorrida pelo grupo com investimentos em impacto social. Ou seja, se o grupo atingir X quilômetros, determinado projeto de impacto irá acontecer. E assim será, o grupo irá correr pra resolver alguns problemas das nossas cidades.
Aí vem aquela pergunta: mas será que a Gerdau pode fazer ações de intervenção na rua sem causar uma reação dos órgãos públicos responsáveis? E então acontece o que eu realmente chamo de vibe.
Na semana anterior ao lançamento do projeto, fomos chamados pela EPTC pra pensar em algum tipo de parceria onde pudéssemos ajudá-los na comunicação das suas ações e até em melhorar algumas de suas metodologias. Tudo isso pro braço de Educação da EPTC (sim, a EPTC tem um braço de educação que tem um conteúdo bem afude. Não é só sobre multas. O fato de você desconhecer é o que nos torna importantes pra esse job).
Então fizemos uma reunião entre Gerdau, EPTC e nós. O resultado foi: sucesso.
Foi a primeira vez que agi de forma trissetorial, e to feliz pra caralho com tudo que poderá acontecer a partir de agora.
Se conseguimos dar um significado melhor pra um grupo de corrida, o que podemos fazer caso tenhamos mais liberdade?
Esse são alguns fatos que me motivam a continuar. Eu deveria me sentir motivado? Sinto que sim. E você, o que te motiva no seu dia a dia? Quer dividir? artur@shoottheshit.cc
Tamo junto e vai Brasil ❤
Esse texto foi escrito pelo Artur e enviado para quem segue nossa newsletter no dia 23/03/17.